O amigo Finúrias, antes das férias, aconselhou-me a audição de Jonny Lang, músico da sua preferência auditiva... Como sou daqueles para quem não basta um único disco para proferir uma qualquer opinião, adquiri 3 Cd's deste amigo das Telecaster: Long Time Coming, Lie To Me e o confuso Live & Bass Performance Hall... O rapaz pratica o que se chama de White Blues, género mais que explorado por guitarristas como Johnny Winter, o já falecido Stevie Ray Vaughan e Gary Moore.
O Long Time Runing é um disco indistinto, comercial, onde Jonny Lang abraça uma série de estilos, relegando a guitarra para segundo plano, o que para alguém que se assume como um bluesman, é imperdoável.
Agradou-me o Lie To Me, mais coerente com a linha que o rapaz definiu para si. É um disco de Blues eléctrico, extremamente melódico e recheado de rifs de guitarra bem construídos... é concerteza o disco mais inspirado de Jonny Lang, e aconselhável aos amantes do género.
O Live & Bass Performance é um disco pirata e uma desbunda de guitarra eléctrica, prova de que os concertos de Jonny Lang devem ser electrizantes do princípio ao fim...
Espero, um dia, afinar com o Finúrias um concerto deste pretendente ao lugar de Stevie Ray Vaughan...
Fiquei também curioso com um artigo que o Dupont escreveu sobre Perry Blake, artista solitário e amante da noite escura...
Como três é a conta que Deus fez, procurei e encontrei os CD's Perry Blake, California e Songs for Someone. Sempre apreciei os artistas que perpetuam as suas obras em nome própio, sendo que os meus favoritos passam por Peter Hammill e... David Sylvian...
Pois, David Sylvian... o man é um fraco clone deste grande e inimitável músico. Em Perry Blake, a colocação da voz, a própia voz, os elementos musicais, os tempos, tudo é uma grande charada de mau gosto às opções de David Sylvian... Não vale a pena perder tempo em analisar este disco: prefiro David Sylvian...
Em California, Perry Blake procura fugir a Sylvian para encontrar... Tim Buckley... É sem duvida um grande imitador, este rapazinho, que usa e abusa dos falsetes, metais e cordas.
Songs for Someone é uma seca, indistinto, e basta.
Mas algo me agrada em Perry Blake, certamente o mesmo que a Dupont: o tom intimista dos seus temas é por si só motivo para que, após um dia de trabalho, colocar um disco seu a tocar como música de fundo ao mesmo tempo que se lê um livro...
E por falar em livro, aproveitei o tempo livre para dissecar o Código de Da Vinci, coisa que fiz em três dias e meio... É um livro de fácil leitura, do género romance policial, em que o autor se preocupou mais com os pormenores técnicos e sua explicação do que propiamente com o desenrolar da intriga do romance... a meio do livro já sabia quem era o fantasmagórico Professor, o que retirou parte da piada ao final. No entanto, gostei da originalidade do tema e o livro cumpriu os seus objectivos: diversão e alheamento...
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