Isabel do Carmo, conhecida activista e fundadora das Brigadas Revolucionárias, que mais tarde deu origem ao Partido Revolucionário do Proletariado - Bases pela Revolução ( PRP-BR ), vai ser hoje homenageada pelo Jorge Sampaio com a Ordem da Liberdade, insígnia atribuída aos que se distinguiram na luta pela liberdade, geralmente a pessoas de esquerda, como se fossem estes os únicos representantes oficiais da democracia.
Até aí, tudo bem... O que não acho bem, é que o Estado Português homenageie aqueles que assumidamente colocaram bombas e assaltaram bancos, promovendo o terror entre a população em prol de um ideal. Não chega Isabel do Carmo dizer que não morreu ninguém com as explosões, para além de dois activistas na construção de uma bomba. Vivem-se tempos complicados. As bombas explodem sem o mínimo aviso e morrem pessoas que nada têm a ver com os ideais daqueles que as constroem, sejam eles de que nacionalidade forem... Os mesmos ideais que Isabel do Carmo defendeu na altura, e só não morreu gente porque não calhou! Ou julgava ela que podia fazer o papel de Deus e ter o condão de decisão sobre a eventualidade, qual toxicodependente que acha que tem sempre controle sobre o seu vício?!...
Mas o Conselho das Ordens Honoríficas têm outra perspectiva... Acham bem atribuir a Ordem da Liberdade a uma bombista... Engraçado como em Portugal continuamos com a tendência de chamar as coisas por outro nome. Em Inglaterra, Israel ou Espanha seria chamada de terrorista, e se calhar com razão...
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