É sabido que a elaboração de auto-estradas e outras vias são projectadas no papel, sendo ignoradas as implicações com a sua construção, e algumas até caricatas. Lembro de ter visto um programa ( daqueles que dão tarde e a más horas e passam, portanto, despercebidos ), onde algumas situações, a roçar a hilariedade, aconteceram: vias a cortarem casas, quintas com jardins considerados de importante beleza e até histórica, cortados ao meio, monumentos com viadutos por cima...
E isto porquê? Soube através do Diário de Notícias, que a população da freguesia de Árvore exige a alteração do percurso e o afundamento da linha do metro que vai atravessar a estrada nacional 104, que liga esta localidade à Trofa. Segundo o Presidente da freguesia, a frequência de passagem das carruagens ( de 15 em 15 minutos ), vai provocar congestionamentos de tráfego contínuos.
Mais, o estudo eleborado sem a previsão das consequências, como convém neste país, vai pôr em causa propiedades e habitações de gentes com parcos recursos económicos, o que parece não incomodar minimamente a Empresa Metro do Porto...
O nosso Presidente da Câmara reconhece a existência destes problemas, mas como sempre dá uma fugida para a frente e consegue ver uma luz onde os interessados nesta história apenas vislumbram um beco sem saída. De acordo com as suas palavras, todo este descontentamento e os previsíveis engarrafamentos poderá ser uma forma de pressão para a construção da variante à EN104, uma promessa com mais de uma década.
Eu, cá por mim, fico à espera para ver... daqui a uma outra década, se ainda por cá andar...
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