Ao ouvir a intervenção de Miguel Sousa Tavares no jornal da TVI, relativamente à notícia dos milhões de dólares que o macaco e seus acólitos desviaram para contas particulares, apanhei um autêntico murro no estômago.
Quando mencionada a dívida externa de Angola para com Portugal e o facto de estar a ser negociada através de métodos pouco esclarecedores pelo Primeiro Ministro, veio à baila a história de Durão Barroso ser "amigo" desta distinta pessoa, e até ter sido convidado para o faustoso casamento da filha de tão notável animal de esgoto!
Essa agora! Amigo?... O que é que isso quer dizer!? Que ambos andaram na mesma escola, partilharam a mesma cama, beberam copos juntos e fizeram grandes tainadas, partilharam as mesmas mulheres, viajaram de mochila às costas e comeram do mesmo prato? Que raio de amizade é essa, que leva o Primeiro Ministro de Portugal aceitar um convite para o casamento da filha do Presidente Angolano, festa de um fausto tal que foi comentada por esse mundo fora pela falta de dignidade de quem a fez e total desprezo pela miserabilidade das pessoas a quem este tipo tanto prometeu, mas nada deu!... Como pode Durão Barroso ser amigo de quem tanto mal faz, que até MST apelidou de "Ser mais corrupto do mundo"? A posição que o Durão Barroso ocupa na sociedade portuguesa não lhe permite determinado número de veleidades, por respeito a quem representa, ou seja, todos nós. Já não há vergonha na cara. Sinto-me decepcionado e envergonhado, eu que ajudei a colocar Durão Barroso no lugar que ocupa...
As histórias repetem-se. Nunca mais esqueci, num Dezembro não muito distante, Durão Barroso pedir aos portugueses maior contenção na bolsa, evitar despesismos desnecessários, e aos menos afortunados que comessem meia rabanada no Natal, porque os tempos se avizinhavam difíceis. Mais tarde, viemos a saber que o nosso Prime Minister tinha passado as férias de Natal na companhia de um qualquer multimilionário português residente no Brasil, por intermédio do irmão de quem era "amigo"...
O que demontra que aquilo que o Prime fala, não é o que sente. O seu homólogo inglês, pense-se o que quiser dele, foi mais honesto. Deu o exemplo: passou as férias, pela primeira vez, em Inglaterra.
Vem-me à memória Don Vito Corleone a efectuar negócios obscuros à porta fechada, enquanto no jardim se realizava a festa de casamento da filha... Se assim foi, quem beijou a mão a quem?...
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